segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Após as obras de restauro da nossa capela, a equipa que nelas participou deixou dois excertos de obras que descrevem e referem a importância histórica da capela (infelizmente a fonte não estava identificada pelo que não conseguimos referenciar a origem dos textos).

Ermida de Nossa Senhora da Conceição da Ribeira

Templo antigo, talvez anterior ao século XV, de grande devoção no Concelho. Foi reedificado em 1578 pelo cardeal D. Henrique, e modificado no século XVIII.

Exteriormente tem um alpendre vasto de colunelos, ocupando duas das faces do edifício, como a ermida do Monte em Santarém.

O corpo do templo é coberto por um tecto de madeira, sem pintura. Tem coro e púlpito. A capela-mor é de tecto abobadado de caixotões e tem um revestimento de azulejos de duplo xadrez, azuis e brancos, na parte inferior, e, na superior, o mesmo associado ao «padrão»azul e amarelo do século XVII.

No nicho so altar-mor está a imagem da Virgem, escultura de pedra, quinhentista, policromada, do tipo das Virgens de Ceissa e da Freixianda. Sobre a cantaria do arco-mestre, estão pintadas a fresco e infelizmente deterioradas pela cal, as figuras de Santo Ambrósio e Santo Agostinho. Belo desenho e bom colorido. Medem as duas pinturas, a primeira 1,50x0,85 m, e a segunda 1,85x0,97 m.

Há ainda uma imagem de São Brás, escultura de pedra, quinhentista, policromada que mede de altura 0,70 m.

Do velho mosteiro de Santa Maria de Tamarais não restam vestígios. Muitas ermidas que havia na área desta freguesia, desapareceram. Outras nada deram que interessasse ao Inventário.


Ermida de Nossa Senhora da Conceição

Situada no lugar de Ribeira do Olival, é uma construção do século XV. Precede a fachada uma galilé corrida sob delicados colunelos. No interior são visíveis as obliterações causadas por uma reconstrução efectuada em 1578, sob a égide do cardeal D. Henrique. Cobre a capela-mor um tecto abobadado com caixotões pintados. Os parietais são forrados de azulejos dos tipos enxaquetado e padrão, de bom efeito policromo. No altar-mor, em nicho concheado, que revela a obra do final do quinhentismo, admira-se uma escultura de pedra policroma representando a Virgem e o Menino, imagem de expressão arcaizante, decerto da mesma época. No arco triunfal admiram-se duas pinturas a fresco, do século XVI, em parte cobertas de cal, que representam Santo Ambrósio e Santo Agostinho.